Este blog surgiu em 2009 com o intuito de relatar uma "Viagem Incógnita" que teve início com um bilhete só de ida para a Tailândia. Uma viagem independente, sem planos, a solo, que duraria quatro anos. Pelo meio surgiu um projeto com crianças carenciadas do Nepal que viria a resultar na criação da Associação Humanity Himalayan Mountains. Assim, este blog é dedicado às minhas viagens pelo Oriente, bem como a esta "viagem humanitária", de horizontes longínquos, no Nepal.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Bali e Gili

Rumei a Bali onde fui recebida pela simpática Dyah que me acolheu. A capital de Bali é Denpasar mas a Dyah mora mais abaixo, em Kuta. Conheci amigos seus e continuei a provar as deliciosas iguarias.
A Dyah é oriunda da ilha de Java e portanto muçulmana mas a maioria dos habitantes de Bali são hindus.
Bali, Kuta
Monumento às vítimas dos atentados em Bali
E claro que não faltou uma ida à praia...
Mas foi com o Marekc, da Estónia, que a Dyah me apresentou, que visitei outros locais da ilha.
E aí vamos nós na sua scooter. O Marekc está em Bali há mais de quatro meses e já conhece bem os recantos da ilha.
Uluwatu
As praias da filmagem de 'Comer, Orar e Amar'.
Nusa Dua
Muitos, muitos templos, repletos de oferendas aos deuses hindus.
Tanah Lot
Mais a norte visitámos os campos de arroz, o lago e o vulcão Batur.
No templo Besakih conhecemos o Drew, um jovem indiano que estuda em Londres.
Templo Besakih
Depois rumámos para Ubud, uma terra cativante onde os acontecimentos artísticos e culturais são constantes.
Pura Marajan Agung
Rituais e cerimónias no templo.
Ubud tem imensos locais para prática de meditação, yoga e há galerias de arte por todo o lado.
Fabulosos monstros guardam as entradas dos templos, hotéis, casas particulares.
Lotus Café
Floresta dos Macacos
A razão da visita do Marekc a Ubud tinha a ver com este senhor: Ketut Liyer, um shaman de medicina tradicional que se tornou ainda mais famoso depois da participação no filme acima referido, com Júlia Roberts.
Eu preferi visitar o Projeto Sjaki-Tari-Us dedicado à reabilitação de crianças mongolóides. Não passei muito tempo com as crianças mas tentei contribuir frequentando o restaurante da organização que, para além de barato, tem comida super saborosa. Aconselho a visita a quem vier a Ubud.
Em Ubud instalei-me num bungalow com vista para os arrozais. Um espaço em que me senti nas 'sete quintas', com todas as comodidades e onde paguei cerca de 10 euros, com pequeno-almoço incluído. Foi o alojamento mais caro que tive na Indonésia...
À noite costumava encontrar-me ao jantar com o Nicolas, um francês apaixonado pela Ásia e em especial pelo Nepal. Indubitavelmente tínhamos muito que conversar...
Sucedem-se as cerimónias noturnas de idas e vindas dos templos.
E claro que não podia deixar de assistir a um dos numerosos e fantásticos espetáculos de danças balinesas, neste caso no Palácio de Ubud.
Barong Dance
De Ubud fui para Padangbai onde, enquanto esperava pelo ferry de ligação à ilha de Lombok, conheci a Nana, uma jovem dinamarquesa.
Fizemos juntas todo o percurso de várias horas até à ilha de Gili Trawangan.
Alguém no pequeno barco de ligação às Gili arranjou uma bela almofada, a minha mochila...
Em Gili Trawangan partilhámos quarto num original bungalow.
As Gili são um excelente espaço 'chill out', inúmeros resorts e praias maravilhosas, um local sossegado sem veículos motor...
E excelentes para os amantes da prática de snorkeling e mergulho como é o caso da Nana que pretende encontrar aqui trabalho como instrutora de mergulho. Boa sorte, Nana!
Deixei as Gili e regressei a Bali onde, desta vez, fui recebida pela doce Rosita. Hoje mesmo visitei a galeria de arte onde ela trabalha e atualizei este blog, aqui na praia de Seminyak.
Despeço-me da Indonésia amanhã cedo.

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