Este blog surgiu em 2009 com o intuito de relatar uma "Viagem Incógnita" que teve início com um bilhete só de ida para a Tailândia. Uma viagem independente, sem planos, a solo, que duraria quatro anos. Pelo meio surgiu um projeto com crianças carenciadas do Nepal que viria a resultar na criação da Associação Humanity Himalayan Mountains. Assim, este blog é dedicado às minhas viagens pelo Oriente, bem como a esta "viagem humanitária", de horizontes longínquos, no Nepal.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Hội An

No dia 21, pela manhã, apanhei de novo o autocarro Open Tour para Hoi An, desta vez um autocarro normal pois a viagem só demora umas 4 horas. Comprei o bilhete Hanoi - Saigão por 40 dólares e dá para pararmos no caminho, pelo tempo que quisermos, só temos que reservar o lugar de véspera. Aliás, acho muito fácil viajar no Vietnam de forma independente, está tudo muito bem organizado.

Ao passarmos por Danang, lá estava ele, o mar! Há quanto tempo não o via, com ondas! Não como na Baía de Halong, parado.

O autocarro Open Tour pára sempre ao pé de determinados hotéis onde, praticamente, fica todo o pessoal. Mas eu prefiro meter-me numa motorizada, com saco e tudo, e ficar num hotel mais central. Em Hoi An fiquei neste, virado para o rio Thu Bon.

Hoi An foi uma cidade portuária muito importante e um grande centro de comércio nos séculos XVI e XVII, onde se fixaram chineses, japoneses, holandeses, indianos.



É uma terra muito bonita, famosa pela arquitectura das casas, muitas de madeira escura e bem antigas.

Casa antiga de Tan Ky

Ponte Coberta Japonesa

Em 1999, a cidade velha foi declarada Património Mundial pela UNESCO.


Templo e Assembleia Social de Quang Dong

O local é também conhecido pelas centenas de alfaiatarias que fazem o que se quiser em poucas horas, basta escolher tecido e modelo.




Muitas lojas de artesanato local, incluindo as lanternas de papel.



Paga-se um bilhete de 90.000 dong para visitar a cidade. O bilhete, que não chega a 5 euros, dá para visitar o interior de 4 locais e assistir a um espectáculo de danças e musica tradicional.


Eu e a Akima, do Japão, ficámos um pouco na rua a ouvir um instrumento tradicional que emite um som lindissimo e que dá pelo nome de Dan Bau, conforme me disse a moça que o tocava. Por fim, ainda tive direito a umas instruções...


O Cau Lau, tal como a 'White Rose', é uma especialidade local e como a mãe diz para comer carne de vez em quando, lá se foi a dieta vegetariana...

Mango salad

No mercado local descobrem-se 'novos' frutos, como a 'maçã estrela', para além dos já conhecidos 'dragon fruit' e 'rambutan'...

...e outras 'coisas' esquisitas dentro de umas garrafas!

Ontem visitei My Son, um dos mais famosos complexos arqueológicos do Vietname, a 35 km de Hoi An.


A cidade imperial da dinastia Champa, que governou entre os séculos IV e XII, abrigou mais de 70 conjuntos arquitectónicos, muitos deles destruídos pelos americanos durante a guerra.





Cratera perto do templo central


O santuário tem influência do hinduísmo e vêem-se muitos símbolos e deuses hindus como, por exemplo, Shiva.




O tempo continuava chuvoso mas lá nos brindou com uma aberta quando fizemos a viagem de regresso a Hoi An, de barco.







No caminho parámos para visitar uma aldeia em que se esculpem trabalhos em madeira.



Sem comentários:

Enviar um comentário